sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Homenzinho fala!

Bom dia, é um prazer estar com vocês aqui. No meu currículo, estava faltando vir ao Sul, dirigir uma equipe aqui do Sul, e o Grêmio fez um convite para eu vir pra cá em um momento bom. Eu estava com a família pescando, estou com a família pescando, lá em Foz. Estávamos em Corrientes e cuidando um pouquinho dos netos, das filhas, juntando um pouquinho a família, né? Futebol deixa a gente tão distante, né? Fica mais fora de casa do que dentro de casa. E aí, com a saída do Caio, o Gilmar, junto com a diretoria do Grêmio, chegou a um acordo e vamos iniciar um trabalho aqui. 
Não adianta falar de títulos, que o Vanderlei ganhou isso ou ganhou aquilo, isso faz parte do currículo, o título mais importante passou a ser o Campeonato Gaúcho que é o que eu vou estar disputando mais próximo. Eu vim para o Grêmio com esse espírito, que eu sempre tive na minha vida, que é o de ganhar, porque o Grêmio só me convidou e me contratou porque eu sou um vencedor. Porque, se eu fosse um perdedor, não estaria aqui. Pela minha história, então, eu venho para colocar todo o meu conhecimento e a minha capacidade profissional à disposição dessa grandeza, desse clube muito grande que sempre me incomodou. Tivemos diversos embates por outras equipes disputando contra o Grêmio e, hoje, estou do lado de cá e vou trazer a minha capacidade profissional, juntar essa força do Grêmio para que nós possamos, a nível nacional, ser um time competitivo para ganhar. Ninguém vem pra cá para poder perder. A partir de hoje, nós vamos viver a história do Grêmio, que é de vencedor, eu só vim pra cá pra estar junto.

Nunca escondi e o profissional tem muita coisa de rivalidade. Se trabalha muito com essas coisas que você fala, né? Tentando tirar proveito ou não e você fica muito cerceado do direito de liberdade do ser humano que é o de falar o teu sentimento. Então, eu sempre fui flamenguista, sou rubro negro e já ganhei títulos contra o Flamengo, joguei no Inter, num momento muito importante. Tive convite pra trabalhar no Inter e não deu pra trabalhar no Inter. E eu já tive convite. Já tinha sido antes, em outras oportunidades, para trabalhar no Grêmio, que é um clube grande, então eu trato isso com muita naturalidade. Você como ser humano não pode ser impedido, ser cerceado do direito do ser humano de falar. Quando eu era moleque eu ia pro Flamengo no Maracanã torcer com a bandeira do Flamengo, pelo Flamengo. Porque eu posso mudar isso? Agora quando eu jogar no Flamengo quero ganhar. Sei da rivalidade muito grande que existe entre Grêmio e Inter. Eu tenho que saber o que representa isto na história do futebol gaúcho. Eu sei a importância que é ganhar um Gre-Nal. Então eu quero estar do lado de quem vai ganhar. Hoje eu estou do lado do Grêmio. Eu quero ganhar do Inter sempre que eu jogar contra o Inter. Eu tenho que identificar isso mas não posso ser proibido de ser um ser humano, de ter sentimentos, faz parte da vida.

Dentro do marketing você deve conhecer do que você está falando. Se você começar dizendo, em nível de imprensa, falar que o preto é vermelho, que o preto é vermelho, daqui a pouco você vai enxergar o preto vermelho. Então, muitas coisas se falam, mas até você provar que é verdade existe uma diferença muita grande. A única vez que eu levei uma equipe multidisciplinar pra trabalhar comigo foi na Seleção Brasileira, que você tem que levar os profissionais por que lá não tem. O Grêmio, com a estrutura do Grêmio, você chega e quer conhecer porque o Grêmio ganhou tanto? Teve tantas conquistas importantes com tão bons profissionais? E você precisa chegar aqui e mudar toda a estrutura do clube. Isso é uma grande mentira que se fala, mas a mentira repedida, às vezes, ela se torna uma grande verdade. Eu quero, sim, ajudar o Grêmio e estar olhando nas categorias de base, mas não deixar como técnico de nariz empinado que acha que as categorias de base não te pertencem, que você não possa estar olhando. A hora que você está vendo um treinamento de júnior e você escala um jogador para jogar o jogo final é porque você estava ali olhando aquele menino jogar nos juniores, estava prestigiando aquilo ali. Eu, como joguei a minha vida toda, são 59 anos de idade e 46 de futebol, está certo? E comecei molequinho e joguei um jogo final muito moleque. O Zagalo me botou pra jogar, me tirou do júnior e me botou pra jogar. Eu aprendi isso muito cedo que ali pode estar um talento, que você pode estar jogando o jogo final e você tem que estar de olho naquilo ali. Você se sente motivado quando o treinador de cima está olhando as categorias de base. Agora o futebol dizem que mudou. O futebol não mudou. A essência do futebol continua a mesma. As pessoas estão tentando mudar o futebol, macular em algumas situações que pertencem ao futebol de um técnico profissional estar atento e tentar somar, tentar colocar pessoas de qualidade. É como na tua empresa: se você não for bom, você vai ser trocado por outro. O cara que está mexendo no teu botão aí para você falar tem que ser bom. É equipe. Se não for bom, você tem que trocar senão o da outra rádio entra primeiro que você. Então, é assim que funciona. Eu não venho ao Grêmio para trocar as pessoas. Pelo contrário, eu venho ao Grêmio para me juntar, colocar a minha capacidade com as pessoas que estão aqui, que tiveram grandes conquistas no Grêmio. Então isso é uma grande mentira que se fala, mas a mentira repetida se torna verdade.

Rapaz isso é legal porque o cara me cobra, eu estou aí há pouco tempo sem ganhar. Eu tenho que matar um leão por dia e correr de dois, por isso é que eu estou aqui. Isso não me incomoda. Se você pegar os últimos anos aqui, o único time que eu não coloquei, porque as pessoas confundem projetos com conquista de título, conquistar título pode ser um castelo de areia e projeto não, ele se sustenta. O único clube que eu não coloquei na Libertadores foi o Atlético Mineiro. Se você pegar todos os outros clubes que eu trabalhei nos últimos tempos, eu ganhei os títulos estaduais. O título, o Grêmio, por si, só vai conquistar pela grandeza que o Grêmio tem, a minha obrigação profissional é colocar o Grêmio na Libertadores, na competição internacional. As melhores competições da América do Sul, o Grêmio tem que estar pertencendo. Se está pertencendo vai ganhar, a primeira edição, a segunda, a terceira edição, se você está ali vivendo aquilo ali você vai ganhar, se você não estiver você não vai conquistar. Então eu não estou preocupado com o Vanderlei, com as conquistas, porque eu não ganho o Campeonato Brasileiro. São diversas conquistas. E eu vou ganhar mais uma vez, eu não vou me aposentar. Então, se eu estou disputando, com certeza eu vou ganhar. E isso não me incomoda. A ele ganhou o título carioca esse ano invicto, mas não presta, pro Luxemburgo não vai prestar o título carioca invicto, pra todo mundo presta ser campeão invicto há oito meses, mas pro Luxemburgo não, porque ele tem que ser Campeão Brasileiro. Então isso me motiva a dar uma piscadinha, vontade de querer ganhar. Então não perdi isso, está comigo até hoje. Vim para o Grêmio com a vontade de ganhar que sempre tive nos clubes. Está piscando, está com vontade, dá aquele friozinho de estar próximo de uma conquista.

Pessoal que me acompanha há bastante tempo, essas coisas são todas internas. Eu não vou chegar aqui publicamente e falar sobre contratação, sobre o nosso trabalho interno. Vocês, jornalistas, é que vão especular e que vão buscar as notícias e que vão ser bem informados ou mal informados. É fonte boa ou fonte ruim, mas a minha função como técnico do Grêmio é trabalhar as coisas internamente e deixar vocês buscarem as informações e nós passarmos as informações de tudo aquilo que tem que ser passado para vocês, abastecer vocês com as informações importantes que o Grêmio tem que ter através da imprensa. E o trabalho vai ser decidido. Claro que dar os parabéns pela atuação de ontem, assisti ao jogo, para mim o perder ou ganhar está dentro de um jogo de muito nível e de uma competição muito acirrada, da atitude. A atitude é fundamental pra você ganhar e o Grêmio ontem teve atitude mesmo jogando no Beira-Rio. Teve atitude do Grêmio de chegar lá e se impor e jogar. Está bem, nós estamos jogando no teu estádio, mas nós temos uma rivalidade. Eu gostei da atitude do Grêmio ontem e não teve nada a ver comigo, eu só participei dois ou três minutos lá. O Roger, o Caio Junior, que iniciou o trabalho, que começou o projeto dos jogadores, da estrutura que o Grêmio tem, eu cheguei agora pra somar, ainda quero um pedacinho também que eu já cheguei ontem né, mas tudo o que aconteceu ontem pertence já ao processo do Grêmio que só colocou ontem aquilo que a gente começou a acompanhar das notícias do Grêmio. O Grêmio ontem foi o Grêmio de atitude que está todo mundo acostumado a ver.

Não fica zangado comigo, mas eu não vou falar. Porque não pertence a mim a vitória, eu só estava aqui e me apresentei ontem, conversei e discuti algumas outras coisas. Se eu falar que fiz isso e aquilo é uma covardia muito grande com o pessoal que construiu a vitória, que participou da vitória. Então eu quero é claro um pedacinho pra mim também, já estou aqui. Estava desde ontem, mas pertence a quem montou a equipe, quem treinou a equipe. O mesmo cara que já não era mais técnico, não posso levar louros nenhum dessa vitória. Claro que a chegada do treinador no local motiva todo mundo: "O que está acontecendo? Como é que vai ser?". Agora, eu acho que agora, a partir de hoje, e a partir do treinamento, cada um tem uma característica: futebol em cada Estado tem uma situação de jogar diferente, peculiar, e aqui eu conheço o futebol do Sul. Já estive em diversos embates, mas existe uma coisa no futebol que você não pode perder que é a essência do futebol. Não adianta você ter um time aguerrido, determinado, que seja isso, seja aquilo. Mas se você não jogar bola você não vai ganhar. Então, você tem que juntar as coisas, você tem que ser uma equipe de atitude, de determinação, aplicada, comprometida com o projeto do clube. Mas tem que jogar futebol, porque a essência do futebol é jogar bola.

Eu acho que um Campeonato Gaúcho, pela rivalidade, pra mim vai ser muito grande, porque ganhar um Campeonato Gaúcho sendo treinador do Grêmio tem um peso muito grande. Mas depende, é porque nós temos a mania de depreciar e não de enaltecer. Depreciar é muito mais fácil do que enaltecer; eu não me sinto dessa forma que depende o que? Futebol depende da bola bater na bunda do cara e entrar, bater na cabeça do goleiro lá e em vez de ir pra fora bater na trave na cabeça em vez de entrar ir pra fora, depende, ontem o Deivid estava de baixo do gol lá, hoje de manhã eu estava vendo no Sportv, de baixo do gol ele conseguiu botar a bola na trave, então futebol depende as vezes de uma fraçãozinha você ganha ou você perde, entendeu? Então , isso não me assusta, não me incomoda porque a minha história ela é muito bonita, muito farta de conquistas, então não é uma situação momentânea ou de mais um pouquinho de tempo que vá, quem deve estar chateado é o cara que nunca ganhou nada que não vai a lugar nenhum e que não consegue caminhar, esse deve ficar triste, eu não . Se você pegar a minha história ela é de 80% de sucesso e 20% de insucesso, da vida do ser humano se você tiver 100%, 80 de sucesso na tua vida profissional está bom demais, 20% pertence à vida porque você não acerta tudo, então não me incomoda isso, pode ter certeza absoluta porque ganhar um título, seja ele qual for, é muito importante, ruim deve ser o cara que nunca botou uma faixa no peito e quer saber como é que descobre pra botar uma faixa no peito.

Com essa eu acho que até vou embora daqui cara, você me assustou tanto rapaz, passou dos limites de futebol, eu estou querendo pegar meu boné e voltar p ara o Rio de Janeiro . Eu acho que isso tudo é muito saudável desde que você fique no saudável porque se passar do saudável fica muito feio . Se nós botarmos isso como u m a rivalidade muito maior do que a tradição que existe no Grêmio e no Inter, quando você sair na rua o cara vai dar um tiro no outro . Nós acirrarmos isso , aí fica uma coisa muito perigosa, eu vou viver a expectativa do Gre-Nal como eu vivenciei Flamengo e Vasco . Sempre quis ganhar do Vasco e não tinha jeito e saísse na rua perdendo no dia seguinte ficava dentro de casa de molho, e não queria sair uma semana porque ia ser gozado, eu fico nessa aí. A outra , que com todo ênfase que você deu à pergunta pra acalorar um pouquinho ainda mais, deixar mais quente, eu vou ficar um pouquinho mais calmo porque eu não quero passar a rivalidade normal de um jogo de futebol muito acirrado como é aqui no Sul , como você falou, mas eu quero me manter ali só no jogo . A gravata vermelha vai sair, vai, claro se não eu estou roubado, ela vai sair, o óculos que eu usava vermelho do Flamengo vai sair também.

Todo o time tem que melhorar, você nunca consegue estar no melhor. Cada dia, cada treinamento, cada jogo é um espaçozinho de crescimento e o Grêmio ontem fez o que tem que fazer, o que está todo mundo acostumado a ver, é um Grêmio em busca de grandes conquistas, jogando grandes jogos, uma equipe determinada ocupando os espaços dentro do campo. Quando um grande time, eu que eu vi ontem , tive a satisfação de ver, o caminho é esse, por isso eu do parabéns ao pessoal, o caminho é esse. Eu quando vinha jogar aqui no Olímpico, a minha maior preocupação era fazer com que os meus jogadores não sentissem medo de jogar aqui e isso é um fator . Você pega isso sempre como fator positivo, eu quando tinha que fazer palestra pra jogar contra o time do Grêmio aqui, a primeira coisa que eu tinha que tirar fora era o estádio, era o torcedor, quando o cara chegava aqui gritava no campo "Luxa viado" , eu falei iii caramba já pegaram no meu pé de novo . Eu tenho que falar pros jogadores que isso pertence ao jogo, os jogadores entravam em campo pressionados, isso que eu quero aqui, saber que quando o adversário vier aqui vai saber que vai sofrer muito pra ganhar do Grêmio aqui, porque eu sofria muito pra ganhar, então eu quero fazer que isso se torne uma realidade, hoje eu estou lado de cá, o adversário vai sofrer muito pra ganhar aqui, aqui nós vamos ter grandes vitórias, grandes conquistas, mas o campeonato vai ser conquistado dentro da grandeza do clube . E fora , jogar no Rio de Janeiro, jogar em São Paulo, jogar em Minas como o Grêmio, buscando resultado fora de campo, porque aqui você tem que fazer o dever de casa, que eu sei que quando os adversários vêm aqui sempre têm muito medo, respeito . Então agora nós vamos reviver isso porque eu senti muito medo de jogar aqui , mas a vontade de ganhar era tão grande que eu sobrepunha ao medo, e é isso que eu quero eu não sei se o adversário vai sobrepor ao medo de jogar aqui agora eu sei que quem vir aqui vai ter que vir com medo.

A pressão existe no futebol o tempo todinho, o medo de perder tira a vontade de ganhar. Se eu tivesse medo de alguma coisa eu ficaria dentro de casa, eu tenho uma vontade muito grande de ganhar. E o projeto , quando você fala de projeto não é porque eu estou com contrato até o final do ano, ou que o Odone tem o contrato dele até o final do ano, o projeto é do Grêmio, as pessoas tem obrigação de fazer projeto, mas não é pra você, você é contratado por uma empresa, contratado por um clube pra desenvolver um projeto, se você sair o projeto continua, o clube continua, então eu fui contratado para um projeto e vou realizar a parte que eu fui . O Grêmio vai estar ano que vem na Libertadores, nós temos três competições para estarmos lá, então nós vamos concluir o projeto pra deixar o Grêmio na Libertadores, quem vai estar ano que vem eu não sei, eu posso não estar, o contrato termina no final do ano, mas eu tenho que realizar e fazer a coisa acontecer por aquilo que eu fui convidado.

O Grêmio tem que ser privilegiado, nós estamos à disposição do Grêmio, ninguém conjuga o verbo na primeira pessoa do singular, eu, eu é muito egoísta, nós estamos à disposição, primeira pessoa do plural. Se nós entendermos dessa forma, não tem problema nenhum, estrela tem brilho próprio não privilégio, o privilégio que a estrela tem é ter salário maior, conquistas maiores, uma série de coisas que são importantes por ele ser o melhor jogador, agora dentro da relação profissional ele tem que ser igual a todo mundo . Agora tem fio desencapado 220, fio desencapado 110, tem pastor tem um grupo e é totalmente diferente, quem é pastor vai pra igreja, agora o cara gosta de tomar uma cervejinha vai tomar cerveja, isso aqui não é uma coisa fechada não, agora tem que ter os teus limites respeitando a agremiação . Se você respeitar o cidadão com certeza ele vai te respeitar, comandos são feitos pra serem respeitados, normas são feitas para serem seguidas. Na tua empresa tem normas, você não pode chegar lá e achar que você pode fazer isso e aquilo, tem normas que você tem que cumprir e o Grêmio tem as normas que tem que serem cumpridas independente de ser estrela ou não. Essa eu vou ficar comigo na análise, primeiro interna, que a gente vai estar durante o ano aí pra poder falar um pouquinho, porque eu acho que eu não quero me prender a equipe pela qualidade, porque é uma coisa que a gente vai analisar com um pouco mais de calma passando pra dirigente interno . Eu procuro trabalhar essa parte muito mais interna porque qualquer coisa que você fale tem um peso muito grande e aí um jogador que você fala que você quer contratar posição isso e aquilo ou fica caro ou fica barato, então é aquilo que você falou nas coisas internamente.

Eu enxergo com resultado, isso é uma coisa que tem que ser discutida, tem que se discutir sempre alguma coisa né ? O futebol tem muitas coisas para serem discutidas . Teve grandes equipes montadas, com três volantes e fizeram grandes jogos; teve grandes equipes montadas que não teve volante nenhum e foi grande equipe . Então depende muito uma equipe que você monta e a capacidade do profissional é montar essa equipe de acordo com o que você tem , não o que você pensa . Eu não posso montar o Grêmio diferente da qualidade de jogadores que tem aqui, se for pra ser três zagueiros vai ser três zagueiros, se não for vai ter que ser com dois volantes, se não for vai ser um volante só. Se tiver que ser três atacantes vão ser três atacantes . Essa é a grande qualidade do profissional tentar mostrar o grupo e desenvolver uma parte tática que o grupo vai se identificar com aquilo ali por causa da qualidade de cada jogador, então o Grêmio vai jogar eu vou analisar, vou ver como é que se encaixa melhor, e as alternativas todas de mudança que você pode criar dentro de um time de futebol . Agora quem é a melhor equipe com dois ou com três volantes ? E isso é muito relativo.

Você quer derrubar o nosso amigo lá o Mano rapaz? Deixa o Mano quieto lá, o Mano está fazendo um trabalho muito bom, deixa ele é jovem, eu já estou mais velho, já passei por lá, deixa ele lá quietinho, deixa eu aqui. O meu maior problema hoje, passou a ser, que vai ser uma solução na sequência, é conseguir fazer o Grêmio ganhar campeonato . Já direcionei pra cá, ontem repetidamente eu falei nas reuniões o Grêmio, o Grêmio porque mesmo falando de outra equipe vinha o Grêmio na cabeça porque você começa a encaixar, então hoje eu vou começar a viver realmente só o Grêmio e as outras situações elas já estão de segundo plano já.

O Grêmio não me buscou na contratação, não direcionou pra mim porque eu sou bonitinho, até porque eu sou feio, velhinho já passei dos 50 há bastante tempo. Então foi porque eu posso ajudar o Grêmio, posso participar de uma etapa bonita na história do clube e eu quero entrar pra história do clube com uma coisa bonita e grandes conquistas, você vai entrar pra história e não resta dúvida de que os embates que eu tive com o Grêmio foram importantes para a decisão de eu estar aqui. Com certeza , sempre que eu vinha jogar aqui era muito difícil de ganhar e sendo muito difícil de ganhar automaticamente, eu estou próximo de grandes conquistas e se eu tenho uma história de vencedor e era muito difícil ganhar do Grêmio , então eu estando no Grêmio vou estar muito mais próximo de conquistas. Com certeza, vou juntar o que eu tenho de bom com toda a história do clube de grandes conquistas e trabalhar junto, vai ser eu acho que um momento importante da minha carreira.

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