Depois de visitar, por cerca de 40 minutos, as obras da Arena do Grêmio, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, foi questionado por um dos jornalistas presentes se o estádio, cuja construção está acima dos 50%, poderia ser descartado para a Copa do Mundo.
A resposta veio rápida, curta, e com um sorriso:
— Sim.
Após segundos de constrangimento entre repórteres, Aldo seguiu explicando.
— É que a Fifa escolheu o Beira-Rio, e o Beira-Rio será o estádio da Copa. São Paulo terá também o Parque Antártica com plenas condições, mas o Mundial será no Itaquerão. Não dá para usar todos os estádios — disse o ministro, pouco antes de embarcar para Imbé, onde participa da Cavalgada do Mar a partir das 20h.
A visita à Arena do Grêmio foi seu último compromisso oficial em Porto Alegre. Durante uma hora e meia, viu a maquete no centro montado para atender os torcedores e visitantes, caminhou pela obra e assistiu a uma apresentação feita pelo presidente Paulo Odone sobre os empreendimentos imobiliários do entorno.
— Este é um investimento de R$ 500 milhões que vai revitalizar o Humaitá. O que pedimos é apenas uma contrapartida do poder público para o Bairro — disse Odone.
No início do dia, o ministro participou de um café da manhã acompanhado de autoridades gaúchas. Na ocasião, o prefeito da Capital, José Fortunati relatou o andamento dos projetos de mobilidade urbana e pediu o apoio de Rebelo para as obras do entorno da Arena.
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